M. venceu todas as barreiras, alarmes e demais entraves e fotografou não mais, não menos que... sim, meus senhores, a magnífica Guernica de Picasso.

Com os funcionários do Museu Rainha Sofia, o sítio com mais Picassos, Dalis, Mirós e outros amigos modernos por metro quadrado e tão perto do nosso querido Portugal, a dar completamente em doidos com M. e outros companheiros de profissão autorizados a fotografar o infotografável, o intocável, o inviolável.

Com tamanha adrenalina, sem uma máquina fotográfica digna da especial autorização para fotografar e habituada a esconder-se atrás de colunas ou dentro da mala para levar souvenirs fotográficos às escondidas de cada museu que visita, M. nem conseguiu focar...

Os restantes mortais que Sábado de manhã visitaram o museu caíram prostrados de inveja e admiração perante os excelsos M. e amigos dos vários cantos da Europa. Poderosos ante as sucessivas humilhações de velhinhos e pais de família que pisavam a linha de segurança invisível e eram bombardeados por um alarme-sirene e pelos "no lo puedes" dos seguranças.

Io lo posso, io lo posso, io lo posso, io lo posso, io lo posso, io lo posso, io lo posso.

Cá está mais uma vez:


Estou em crer que o que terá levantado mais suspeitas foi quando os colegas ingleses começaram a tirar fotografias de grupo com o Guernica de fundo... um acto de um carácter jornalístico e histórico incalculável.

Tão incalculável que os olhos dos demais mortais até faiscaram.

Foi um fim-de-semana com muito trabalho como podeis ver.




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