A cabala

«A Amnistia Internacional (AI) considerou hoje «discriminatórias e separativas» as declarações do cardeal-patriarca de Lisboa sobre o casamento entre católicas e muçulmanos, sustentando que fomentam a «intolerância» e atentam contra o «espírito de fraternidade e paz».

É engraçado como o "polvo" que se instalou para criar anticorpos contra a Igreja Católica chegou também a Amnistia Internacional não é?

Incrível o poder destes jornalistas portugueses que retalharam vergonhosamente o discurso do senhor Cardeal. É que até conseguiram ir sacar uma declaração à Amnistia Internacional, esse órgão que, como a gente sabe, é tão parcial, injusto e deslocado da realidade. Ou se calhar não, se calhar foi também umas frases retalhadas e a Amnistia até brindou ao discurso do Cardeal.

Por último: parece-me claro que o problema que se trata aqui é de forma e não de conteúdo. Os "montes de sarilhos" são reais, obvio. Agora um Cardeal de Lisboa não pode, por ser um líder de opinião, por as coisas nos termos ofensivos que os pôs. Se foi intencional? Se calhar não. Mas duvido que os jornalistas presentes no Casino da Figueira Foz (essa salinha de estar tão pequenina em que só cabem meia dúzia de fiéis) tenham ido infiltrados e disfarçados à espera de um deslize do Cardeal.

Afirmações como aquela não se fazem. E um Cardeal, perdoe-me se calhar a ingenuidade, devia ter a inteligência para o saber.

E sim, viva a liberdade! Mas com a liberdade vem também a devida responsabilidade. É disso que se trata aqui. Mas compreendo que seja bem mais fácil considerar tudo isto uma cabala contra a Igreja Católica.

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